Futsal Final (Jogo 2): Benfica - 1 x SPORTING - 2

O Sporting, ao vencer, na noite de sábado, na casa do Benfica, por 2-1 (resultado já verificado ao intervalo), forçou à realização de um terceiro jogo para a atribuição do principal título do futsal português, a realizar, às 19 e 30 horas de domingo, no Pavilhão da Luz. Depois do revés (4-1) sofrido no Pavilhão Paz e Amizade, os "leões" demonstraram que não estavam nada interessados em participar na festa atempadamente preparada pelo emblema encarnado, mas, sim, adiá-la para a chamada "negra". E lograram materializar os seus intentos, anotando uma prestação esclarecida, personalizada, eivada de garra, de estoicismo e tacticamente irrepreensível. Uma exibição "à leão".Paulo Fernandes preparou bem "as tropas" durante a semana. E estas cumpriram, exemplarmente, a "lição", não incorrendo nos mesmos erros responsáveis pelo dissabor do primeiro duelo; impondo um ritmo pausado na milimétrica circulação da bola, dificultando a linha de passe ao adversário, saindo, muito bem, da pressão, implementando uma cobertura defensiva compacta, coesa e desprovida de hiatos posicionais – mesmo quando o opositor apostou, a cerca de cinco minutos do "cair do pano", no guarda-redes avançado – e não desaproveitando as poucas oportunidades de concretização criadas. Boa arbitragem da dupla portuense.È verdade que o Benfica rematou, talvez, o triplo. Que deteve a maior posse de bola. Que impôs o maior ascendente. Todavia, não retirou daí nenhuns benefícios práticos porque os "leões" foram uns mestres na clarividência espelhada na abordagem à partida, manietando, quase sempre, a sistematização dos anfitriões.

Força Leões